Encontro

Violência contra a mulher é pauta de audiência na Câmara

Vereadores de Pelotas discutiram políticas de acolhimento a vitimas

Foto: Gabriel Xavier - Câmara de Vereadores - Debate foi proposto pela Procuradoria Especial da Mulher da Câmara

Uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Pelotas discutiu na quinta (3) as estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher no Município. Proposta pela Procuradoria Especial da Mulher da Câmara, o encontro teve como tema “Como está o acolhimento para as mulheres vítimas de violência em Pelotas?” e buscou traçar um panorama das ações realizadas na cidade em proteção das mulheres.

Embora no primeiro semestre o número de feminicídios tenha caído no Rio Grande do Sul, em relação ao mesmo período do ano passado, a quantidade de mulheres mortas com motivação no gênero continua elevada no Estado, com 40 vidas perdidas para o sexismo. Em Pelotas, duas mulheres já foram vítimas de feminicídio em 2023, enquanto em todo o ano passado houve uma vítima.

A vereadora Fernanda Miranda (PSOL) avalia que a rede de enfrentamento à violência já existente é uma vitória das mulheres, mas que é necessário continuar avançando. “Nós temos que ter um diagnóstico de quais são as mulheres vítimas de violência em Pelotas, qual o perfil dessa mulher, pra gente pensar em políticas públicas que estão em defasagem”, diz.

Entre as participantes do encontro, estava a deputada estadual Stela Farias (PT), presidente da Força Tarefa de Combate aos Feminicídios do Rio Grande do Sul, da Assembleia Legislativa. A força tarefa foi criada em 2019 pela Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa com o objetivo de traçar um diagnóstico desse tipo de crime no Estado e propor estratégias para o combate à violência contra a mulher.

A deputada explica que uma das prioridades da força tarefa é rodar o estado e estimular o funcionamento da rede de proteção às mulheres, que envolve o poder público, as polícias, a justiça e a sociedade civil. “O feminicídio ocorre quando falhou todo tipo de prevenção à violência contra a mulher, seja violência doméstica, importunação sexual. Vai num crescente até chegar ao feminicídio”, explica. “Pelotas hoje é uma referência na área da segurança pública, e nós estamos aqui para trazer esse debate”, diz Stela.

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